A importância do orçamento

postado em 18 de agosto de 2017 | categoria Planejar e fazer

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Começar uma obra ou  uma reforma pode ser muito empolgante, mas alguns cuidados são necessários. Para que tudo saia como você sempre sonhou é preciso ter em mente algo essencial: o orçamento. Um orçamento detalhado te ajuda a evitar desvios e dores de cabeça, além de garantir que a sua obra fique dentro dos custos planejados.

Porque fazer um orçamento

Ao começar uma obra ou reforma,  muitas pessoas pensam que o orçamento é muito complexo ou não é necessário. Mas se planejar só traz vantagens e até mesmo economia. O ponto principal é o planejamento financeiro. Com um orçamento organizado, você se programa para os custos que estão por vir.

Além disso, com a planilha em mãos, fica mais fácil decidir o que é prioridade e o que pode ser remanejado ou alterado. Por exemplo, se você tem uma loja, a parte em que você receberá os clientes pode precisar de um acabamento mais caro. Para que o custo não fique muito alto, com o orçamento em mãos você pode discutir com o engenheiro ou arquiteto as opções de barateamento para o estoque, que não será visitado pelos seus consumidores.

Como fazer o orçamento perfeito

O primeiro passo para um bom orçamento, é ter em mente que cada obra é única, por isso não há uma receita pronta. Um bom planejamento financeiro exige experiência na área de custos e de obras. Ter conhecimento dos prazos de execução, qualidade e quantidade dos materiais utilizados assim como os processos executivos são essenciais. O ideal é que um profissional experiente determine estes custos. Um roteiro com os principais itens para realizar um bom trabalho pode ser o que apresentamos abaixo:

1.Fazer o levantamento das quantidades: é importante fazer um quantitativo dos materiais que serão usados em cada etapa da obra. Por exemplo: alvenaria, reboco, revestimentos, louças, pintura, entre outros.

2.Detalhamento de serviços:  é preciso fazer uma separação de cada serviço da obra e quando serão realizados. São divididos em: serviços preliminares, fundação, estrutura, construção de alvenarias, instalação elétrica, instalação hidráulica, piso, revestimentos, esquadrias, pintura e limpeza.

3.Composição de preços unitários (CPU):  montagem dos custos de cada serviço prestado na obra. Por exemplo: se você precisar de 10m³ de concreto, é necessário incluir, além do valor do material, os custos com equipamentos e mão de obra. Para ajudar nestes cálculos, o Governo Federal disponibiliza o SINAP.

4.Custos indiretos: Serviços como internet, água, energia elétrica, telefone, combustível, entre outros, entram no planejamento financeiro de uma obra.

5.Calcular o BDI: Uma das maiores dúvidas na composição do orçamento é o cálculo de BDI. Nesta taxa, além dos custos indiretos citados acima, serão colocados encargos sociais, riscos e impostos devidos da obra. A porcentagem final deve ser incluída no orçamento total da obra.

A planilha de orçamento

O próximo passo é montar a planilha final com todas essas informações. É importante  que no seu planejamento estejam claros a data de cada uma das etapas e os custos unitários e totais. Também é importante que os projetos arquitetônico e complementares estejam compatibilizados, evitando problemas futuros. Para elaborar essa planilha com todos os detalhes necessários, o ideal é recorrer a um profissional experiente. Habituado com a rotina de um canteiro de obras, ele desenvolverá um orçamento bem elaborado, compatível com a realidade e poderá otimizar bastante o custo da obra.

 

postado por Henrique Castilho

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